Como empresas de saneamento estão otimizando operações com controle de serviços ao vivo
Em um setor tão crítico quanto o saneamento básico, o controle otimizado dos serviços em tempo real torna-se um fator decisivo para aumentar a eficiência operacional, reduzir desperdícios e garantir a segurança dos processos.
Empresas como Saneamento Brasil (SBR) e outras concessionárias modernas têm adotado monitoramento ao vivo, automação e telemetria para capturar parâmetros como nível de reservatórios, pressão da rede, taxas de vazamento e desempenho energético 24 h por dia.
Por que monitorar em tempo real transforma o saneamento
Isso ocorre porque o uso de dados em tempo real permite identificar falhas ou anomalias antes que se tornem críticas.
Por exemplo, um estudo técnico com controladores preditivos em estações de bombeamento demonstrou redução de 16,7% no consumo de energia e queda de 97% no número de alarmes por níveis acima do permitido.
Assim, o controle otimizado dos serviços traz não apenas economia, mas mais confiabilidade e continuidade operacional.
Para que serve o controle ao vivo nas operações de saneamento?
O objetivo principal é permitir que as equipes de operação acompanhem indicadores de forma centralizada como níveis de reservatórios, pressão nas redes e alarmes e possam agir de forma imediata nas falhas.
Esse controle remoto também serve para orientar manutenção preventiva, gestão de recursos e logística de equipes de campo de forma automatizada e coordenada.
Como a integração de telemetria e automação melhora a eficiência
Por meio da telemetria, sensores IoT conectam-se a um Centro de Controle Operacional (CCO), gravando dados em nuvem e acionando bombas, válvulas ou general alarmes automaticamente quando necessário.
Por exemplo, a Rio+Saneamento implantou um CCO que monitora operações 24/7 em cidades do Norte Fluminense, melhorando a disponibilidade e confiabilidade dos serviços hídricos.
Além disso, sistemas como o SIMOS da SBR utilizam protocolos personalizados para cada estação acionando motores ou ajustando fluxos com base em dados capturados em tempo real, reduzindo desperdícios e risco de falhas.
O conceito de saneamento 4.0
O conceito de Saneamento 4.0 engloba o uso de automação, big data, IoT, gêmeos digitais e inteligência artificial para elevar o padrão de operação dos sistemas de água e esgoto.
Essas soluções permitem desde a detecção de vazamentos até a programação eficiente das bombas energéticas, transformando dados em ação inteligente.
Algumas utilities nos EUA implementaram sistemas de AMR (medição automática de consumo), reduzindo o tempo de leitura de hidrômetros de seis dias para apenas quatro horas e diminuindo o consumo de água em até 22 % graças à detecção precoce de vazamentos.
No Brasil, concessionárias como a Sabesp e a Sanepar têm adotado automação inspirada em cenários industriais com resultados semelhantes em confiabilidade.
E com isso o uso de gêmeos digitais permite modelar elevatórias de esgoto e redes de água em ambiente virtual, antecipando falhas e otimizando o projeto antes mesmo da execução.
Uma plataforma com IA e aprendizado de máquina consegue prever padrões de consumo e agendamentos de manutenção de forma autônoma, resultando em maior eficiência e menos impacto ambiental
Com monitoramento ao vivo conectando sensores, atuadores e software de controle, os serviços de saneamento conseguem reduzir falhas, desperdiçar menos energia e maximizar a vida útil dos equipamentos.
Assim, o controle otimizado dos serviços não só melhora o desempenho como também diminui os custos de operação, sinalizando economia energética e maior sustentabilidade.
Como o controle otimizado dos serviços impacta diretamente a qualidade do abastecimento
O impacto do controle otimizado dos serviços vai além da operação. Ele influencia diretamente a qualidade do abastecimento, já que garante que os volumes de água sejam controlados conforme a demanda, evitando transbordamentos, falta de água e problemas de pressão na rede.
Quando sensores de nível estão integrados ao sistema de automação, por exemplo, é possível manter reservatórios sempre dentro da faixa ideal de operação. Isso significa maior regularidade no fornecimento, redução do estresse sobre bombas e minimização de perdas.
Além disso, o uso de monitoramento ao vivo permite que a operação identifique, em tempo real, variações de qualidade da água, como presença de turbidez ou falhas no cloro residual.
Assim, ações corretivas são tomadas imediatamente, antes que o problema afete os consumidores. Portanto, a automação e o controle digital tornam a distribuição mais precisa, mais segura e menos sujeita a falhas humanas.
Como a integração com equipes de campo agiliza respostas
Outro ganho expressivo está na logística operacional. Ao integrar o sistema de telemetria com plataformas de gestão de ordens de serviço, as empresas conseguem enviar técnicos com base em eventos automatizados.
Por exemplo, se um sensor acusa queda de pressão ou vazamento em um ponto da rede, o sistema já pode abrir uma ordem, apontar no mapa a localização e direcionar a equipe mais próxima.
Essa automação do fluxo de manutenção corretiva e preventiva elimina telefonemas, reduz o tempo de resposta e melhora os indicadores de eficiência.
Em outras palavras, o uso inteligente de dados conecta escritório, centro de controle e campo em um único ecossistema digital muito mais ágil e previsível.
Em um momento em que o desperdício de água tornou-se inaceitável, o controle otimizado dos serviços é um dos pilares da sustentabilidade operacional.
Sistemas automatizados permitem detectar e conter perdas físicas com muito mais eficiência do que inspeções manuais.
Além disso, o controle de energia das bombas, aliado ao monitoramento de vazões, resulta em redução direta de consumo elétrico.
Devido a isso, empresas de saneamento que investem em tecnologias como telemetria industrial, sensores conectados à nuvem e inteligência analítica conseguem reduzir a pegada ambiental das operações.
Considerações finais
Engana-se quem pensa que o controle otimizado dos serviços é exclusivo de grandes concessionárias. Hoje existem soluções acessíveis que permitem que autarquias e pequenos municípios também digitalizem seus serviços de saneamento.
Kits com sensores plug-and-play, dashboards simples e integração com ERPs tornam possível modernizar a operação sem grandes investimentos.
Além disso, programas de fomento e parcerias com startups do setor têm ampliado o acesso à tecnologia.
Cidades com orçamentos reduzidos conseguem implementar monitoramento ao vivo em etapas, começando pelos pontos críticos da rede, como elevatórias, estações de tratamento e grandes reservatórios.
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